Resumos 9º ano: 4º teste

Electromagnetismo:

Magnetismo:

É uma propriedade de alguns corpos (ímanes) que se caracteriza por atrair materiais constituídos em grande parte por ferro.



Pólos Magnéticos:


Efeito magnético da corrente eléctrica:

- Experiência de Oersted




Conclusões:
* Um circuito eléctrico, quando percorrido por uma corrente eléctrica, cria à sua volta um campo magnético.
* O campo magnético é mais forte quando a intensidade da corrente aumenta.
* O campo magnético criado pela corrente altera - se quando o sentido da corrente muda.



-Electroíman:

É um sistema constituído por uma peça de ferro macio, denominado núcleo, envolvida por um enrolamento de fio de cobre, denominado bobina, que é percorrido por uma corrente eléctrica.

*Exemplos de aplicações práticas de electroímanes:
-auscultador do telefone;
- campainha;
- guindaste electromagnético;
-motores eléctricos;
-microfones;
-galvanómetro;
-comboio de levitação magnética
etc.



Conclusões:

A atracção magnética de um electroíman é tanto maior quanto:

* mais intensa for a corrente eléctrica .

* maior for o número de espiras que envolve o prego de ferro.


Efeito eléctrico do magnetismo: Indução electromagnética

-Michael Faraday

Verificou que se pode produzir corrente eléctrica, partindo da variação de campos magnéticos criados por ímanes.

O processo utilizado para produzir corrente eléctrica designa-se por indução electromagnética.





Indutor: corresponde ao objecto que cria o campo magnético .

Induzido: corresponde ao enrolamento, onde passa a corrente induzida.

Características da corrente induzida:

- O sentido da corrente gerada depende do sentido do movimento do íman ou do enrolamento.
- A intensidade da corrente que percorre o enrolamento é tanto maior quanto maior for o número de espiras do enrolamento.
- Quanto mais rápido for o movimento, maior é a intensidade da corrente.


Produção transporte e distribuição de energia eléctrica:

Produção:

A electricidade pode ser produzida com recurso :

…à água, nas centrais hidroeléctricas;
…ao calor do interior da Terra, nas centrais geotérmicas;
…ao carvão, nas centrais termoeléctricas;
….às ondas, nas centrais de ondas;
…ao vento nas centrais eólicas;
….ao urânio, nas centrais nucleares;

Em Portugal, a energia eléctrica é essencialmente produzida em centrais hidroeléctricas e em centrais termoeléctricas.

Transporte:
As centrais eléctricas estão, normalmente, a grandes distâncias dos centros populacionais. Por isso, há que transportar a corrente eléctrica gerada (corrente alternada) por cabos condutores.

Há 3 níveis de tensão: alta, média e baixa tensão.

As perdas de energia reduzem-se fazendo o transporte da corrente em alta tensão.

* Para isso, transforma-se a corrente eléctrica que sai do alternador, em corrente de alta tensão, fazendo passar por elevadores de tensão e só depois é transportada até às localidades.

* Junto das localidades, a tensão é reduzida, em fases sucessivas, fazendo-a passar por abaixadores de tensão até atingir o valor adequado às instalações das casas, das indústrias, hospitais, etc.



Transformadores de corrente eléctrica:

Os transformadores são constituídos por dois enrolamentos de fio condutor (primário e secundário) em volta de um núcleo de ferro macio.






* Os abaixadores de tensão têm a diferença de potencial de entrada maior do que a de saída. O número de espiras do primário é maior do que o do secundário.




* Os elevadores de tensão têm uma diferença de potencial de entrada menor do que a de saída. O número de espiras do primário é menor do que o secundário.



A expressão que permite calcular a diferença de potencial do enrolamento secundário ( Us ), partindo da diferença de potencial do enrolamento primário ( Up ) é dada por:





Circuitos electrónicos e aplicações da electrónica:

Um circuito electrónico é constituído por certos componentes que têm a função de controlar o fluxo de electrões que os atravessa.

Na tabela seguinte são apresentados alguns dos principais componentes electrónicos.






Constituição do átomo:

O átomo é a mais pequena partícula de matéria, que ainda mantém as características dessa matéria.

O átomo é constituído por três partículas fundamentais: protões, neutrões e electrões.





Modelo atómico actual - modelo da nuvem electrónica.




* O átomo é uma partícula electricamente neutra, pois o número de protões é igual ao número de electrões.

*Os electrões distribuem-se em volta do núcleo, por camadas, às quais correspondem valores de energia bem quantificados para os electrões. A essas camadas podemos chamar níveis de energia.



Distribuição electrónica:

Os electrões distribuem-se por níveis de energia ou camadas, de acordo com as seguintes regras:

Regra 1- cada camada ou nível de energia, só pode conter um número máximo de electrões.


Só cabem, onde n representa o nível de energia.





Regra 2: O átomo é mais estável, quando tem 8 electrões na última camada ou 2 electrões se essa camada for a primeira.

-Os electrões que ocupam o último nível de energia designam-se por electrões de valência.



Distribuição electrónica para os vários átomos:







Princípio da Energia mínima: os electrões no átomo, distribuem-se preferencialmente pelos níveis de menor energia (+ próximos do núcleo) e só depois destes estarem totalmente preenchidos, passam para níveis de energia superiores.
Quando os electrões estão distribuídos desta forma, diz-se que o átomo se encontra no estado fundamental.

- Se o átomo receber energia do exterior, os electrões de valência (última camada a ser preenchida) passam para níveis de energia superiores. Nesse estado, diz-se que átomo está no estado excitado.


Número atómico e número de massa:




Exemplo:






Formação de iões:

Iões são partículas que resultam do facto de os átomos captarem ou perderem electrões, por uma questão de estabilidade.

-Quando os átomos ganham electrões, transformam-se em iões negativos (aniões).
-Se os átomos perderem electrões, transformam-se e iões positivos (catiões).

Na formação de iões, os electrões que entram ou saem do átomo, são normalmente os da camada de valência.


Exemplos:










Isótopos:

Isótopos são átomos que possuem o mesmo número atómico, mas diferente número de massa.

Exemplo:

Isótopos do Hidrogénio






Massa atómica relativa:

Como a massa dos átomos é muito pequena, os químicos resolveram estabelecer antes uma comparação, com a massa dos átomos de hidrogénio.

Assim, a massa do átomo de Hidrogénio passou a ser a massa padrão que serve como termo de comparação dos átomos dos outros elementos.

- A massa atómica relativa, apenas estabelece uma ordem de grandeza, relativamente à massa padrão. Por isso, não tem unidades.





Calcula-se a massa molecular relativa das substâncias, atendendo às massas atómicas relativas dos elementos que constituem essas substâncias.


Exemplo:

Calcular massa molecular relativa da água:






Tabela Periódica dos Elementos:







- Na tabela periódica os elementos estão dispostos por ordem crescente de número atómico.

- O Hidrogénio é o primeiro elemento da tabela periódica.

*Cada linha da tabela periódica corresponde a um período. Na tabela existem 7 linhas, ou seja 7 períodos.

* Cada coluna da tabela periódica corresponde a um grupo. Na tabela existem 18 grupos.





Na tabela periódica, os metais estão colocados à esquerda e os não metais à direita. Entre os metais e os não metais situam-se os elementos designados por semi-metais, por apresentarem propriedades semelhantes aos metais e aos não metais.


Determinação do período e do grupo de um elemento:


A análise da configuração electrónica permite determinar o período e o grupo a que um elemento pertence.








Exemplo:


Li:2,1
- O lítio pertence ao 2º período, pois possui dois níveis de energia.
- O lítio pertence ao grupo 1, pois possui um electrão de valência.


Cl:2,8,7
- O Cloro pertence ao 3º período, pois possui três níveis de energia.
- O Cloro pertence ao grupo 17, pois possui sete electrões de valência.


Variação do tamanho dos átomos:





-Ao longo de um grupo, o raio atómico aumenta, uma vez que está a aumentar o nº de níveis de energia e os electrões de valência vão sendo distribuídos cada vez mais longe do núcleo.


-Ao longo de um período, o raio atómico diminui, embora os átomos possuam o mesmo número de níveis de energia, aumenta o número de protões, e consequentemente a carga nuclear, fazendo com que os electrões sejam cada vez mais atraídos pelo núcleo. Isto faz com que aumente a atracção electrostática (núcleo-electrões), havendo uma maior contracção da nuvem electrónica, diminuindo o tamanho do átomo.


Carácter metálico

Diz-se que, um elemento apresenta carácter metálico quando as suas propriedades físicas e químicas são características dos metais, nomeadamente a tendência para perder electrões e assim formar catiões.


*Como varia o carácter metálico ao longo da Tabela periódica?


-Aumenta ao longo de um grupo, devido ao aumento do número de níveis de energia. Desta forma, os electrões de valência são menos atraídos pelo núcleo, sendo mais fácil a sua remoção.


- Diminui ao longo de um período, uma vez que, apesar de ser constante o nº de camadas, vai aumentando a carga nuclear, e aumenta o poder de atracção sobre os electrões de valência, sendo mais difícil o átomo perder electrões, diminuindo deste modo o seu carácter metálico.




Propriedades dos grupos da tabela periódica:

Alguns grupos da tabela periódica tem designações especiais:

Grupo 1: Metais alcalinos

Grupo 2: Metais alcalino-terrosos

Grupo 16: Calcogéneos

Grupo 17: Halogéneos

Grupo 18: Gases nobres, raros ou inertes.

Os elementos que se localizam no mesmo grupo possuem propriedades físicas e químicas semelhantes pelo facto de possuírem estrutura electrónica semelhante.


Grupo 1-Metais Alcalinos: Li, Na, K, Rb, Cs, Fr



São elementos do grupo 1: possuem 1 electrão de valência;
-Formam iões monopositivos estáveis :
- A reactividade dos metais alcalinos aumenta ao longo do grupo.
-Reagem muito rapidamente com o oxigénio formando os respectivos óxidos (Li2O, Na2O, K2O,…) que são do tipo X2O, pelo que devem ser guardados em parafina líquida ou petróleo;
- Reagem violentamente com a água formando hidróxidos do tipo XOH.


Exemplo:






Grupo 2-Metais alcalino-terrosos: Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra
-São elementos do grupo 2, possuem 2 electrões de valência;
-Formam iões dipositivos estáveis;
-A reactividade dos metais alcalino-terrosos aumenta ao longo do grupo.
- Reagem com o oxigénio, formando os respectivos óxidos (BeO, MgO, CaO,…), do tipo XO;
- Reagem com a água formando hidróxidos do tipo X(OH)2 , originando soluções alcalinas.



Exemplo:






Grupo 17-Halogéneos: F, Cl, Br, I, At
-São elementos do grupo 17 : têm 7 electrões de valência;
-Formam iões mononegativos estáveis:
-Formam moléculas diatómicas ( I2 , Br2 , Cl2 , etc);
- Reactividade dos Halogéneos diminui ao longo do grupo.




Grupo 18-Gases Nobres, raros ou inerte: He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn
- São elementos do grupo 18: têm 8 electrões de valência (excepto o hélio que tem 2);
- São químicamente substâncias muito estáveis e raras;
- São todos gases, à temperatura ambiente;
- Devido à sua grande estabilidade, estes elementos são muito pouco reactivos.

Resumo da matéria para o 4º teste de avaliação do 7º ano

1. Universo

O que é o Universo?

O Universo é imenso e inclui tudo o que existe. É o conjunto de todo o espaço, matéria e radiação que existe e encontra-se em expansão.

Qual a origem do Universo?

Há 15 mil milhões de anos ocorreu uma explosão enorme responsável pelo aparecimento do Universo: o “ Big – Bang”. A partir desse momento, o Universo tem estado continuamente em expansão.

2. Estrelas

São corpos luminosos, pois emitem luz própria.


Nascimento, vida e morte de uma estrela


O nascimento ocorre quando uma nuvem escura de hidrogénio começa a contrair-se, tornando se cada vez mais quente, libertando muita energia – Nebulosa Difusa.
No núcleo, dá-se uma transformação – reacção nuclear. As estrelas fabricam a sua própria energia e libertam grandes quantidades de energia como radiação.
As estrelas morrem quando se esgota o seu combustível – Hidrogénio.
A maneira como as estrelas morrem depende das suas dimensões:


Estrelas de pequenas dimensões (semelhantes às dimensões do Sol)

  • A Gigante Vermelha é formada a partir de uma estrela envelhecida de dimensões semelhantes às do Sol.
  • A Nebulosa Planetária é formada a partir das camadas exteriores da Gigante Vermelha.
  • A Anã Branca é formada a partir do núcleo da Gigante Vermelha que se contrai.


Estrelas de grandes dimensões (superiores às dimensões do Sol)

  • A Supergigante é formada a partir de uma estrela envelhecida de dimensões superiores às do Sol.
  • A Supernova é formada a partir das camadas externas da Supergigante.
  • A Estrela de Neutrões, forma-se após a contracção da Supergigante, caso a massa da estrela original seja 10 vezes maior que a do Sol.
  • O Buraco Negro forma-se após a contracção da Supergigante, caso a massa da estrela original seja 25 vezes maior que a do Sol.

Características das estrelas



Constelações


Constelações são grupos de estrelas que quando ligadas por linhas imaginárias, formam figuras no céu.


Galáxias


As galáxias são agrupamentos de milhares de milhões de estrelas, gases e poeiras.
As galáxias podem-se agrupar formando aglomerados de galáxias, aos quais se chama enxames de galáxias.
As galáxias, quanto à forma, podem ser classificadas em:
- Espiral
- Elípticas
- Irregulares


A nossa Galáxia é a Via Láctea. Tem braços em espiral e encontra-se em rotação em torno do seu centro. O Sistema Solar encontram-se num dos seus braços.
A Via Láctea, a Andrómeda, a Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães fazem parte de um aglomerado de mais de 40 galáxias, ao qual se chama Grupo Local.


3. Distâncias

Dentro do Sistema Solar


A unidade astronómica (UA) é a unidade de medida que se utiliza para medir distâncias no Sistema Solar; corresponde à distância média entre a Terra e o Sol.

Fora do Sistema Solar (no Universo)


O ano-luz (a.l.) é a unidade de medida que se utiliza para medir grandes distâncias no Espaço, ou seja , serve para medir distâncias fora do Sistema Solar.
Um ano-luz é igual à distância que a luz percorre num ano.




O parsec (pc) é a unidade de comprimento que é um múltiplo do a.l.



4. Sistema Solar

Sistema Solar é o nome atribuído ao Sol e a tudo que orbita em torno dele.




Mercúrio, Vénus, Terra e Marte, os quatro planetas que ficam mais perto do Sol, e como tal mais quentes, podem ser classificados como planetas interiores. Devido à sua constituição rochosa, podem ser denominados como planetas rochosos, terrestres ou telúricos. São planetas de pequenas dimensões.

Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno, como se encontram mais afastados do Sol, chamam-se planetas exteriores. São planetas de grandes dimensões, frios, compostos maioritariamente por gases, sendo chamados gigantes gasosos ou jovianos.

5. Astros do Sistema Solar


Pequenos corpos

  • Os asteróides são pequenos corpos do Sistema Solar, de natureza rochosa ou metálica, de forma irregular e tamanho variável, que orbitam em torno do Sol.
  • Os asteróides movem-se entre as órbitas de Marte e Júpiter, constituindo a chamada Cintura de Asteróides, que divide os planetas interiores dos planetas exteriores.
  • Os cometas são pequenos corpos do Sistema Solar, constituídos principalmente por gelo, grãos de poeira e gás.
  • Os cometas descrevem órbitas elípticas que os levam até próximo do Sol e de novo para muito longe deste.
  • Os meteoróides são fragmentos de material que vagueiam pelo Espaço.
  • Os meteoróides que ao entrarem na atmosfera a grande velocidade se decompõem, deixando um rasto luminoso, têm o nome de meteoros (estrelas cadentes).~
  • Os meteoróides que atingem a superfície de um planeta, por resistirem à combustão ao entrar na atmosfera ou na ausência desta, denominam-se meteoritos.


Planetas

  • Os planetas rochosos têm uma composição rica em minerais tais como magnésio, alumínio, cálcio e ferro.
  • A constituição dos planetas gasosos é rica em gases, e a sua atmosfera é formada maioritariamente por hélio e hidrogénio.


Caracterização dos planetas do Sistema Solar


Consultar as fotocópias fornecidas pelas professoras.



6. Movimento de rotação e de translação dos planetas


Movimento de translação


É o movimento que um planeta faz em torno do Sol, descrevendo uma determinada órbita.


Período de translação


É o tempo que cada planeta demora a completar uma volta em torno do Sol. Corresponde a 1 ano nesse planeta.


Movimento de rotação


É o movimento que os astros executam sobre si próprios em volta de um eixo imaginário.


Período de rotação


É o tempo que um planeta demora a completar uma rotação sobre si próprio ou em torno do seu eixo imaginário. Corresponde a 1 dia nesse planeta.


7. Planeta Terra


O movimento de rotação da Terra


Período de rotação da Terra – é o tempo que a Terra demora a dar uma volta completa em torno do seu eixo imaginário, e é de 23 h 55 min 48 s.
Também é designado por 1 dia no nosso planeta.

Sentido directo - é o sentido do movimento da Terra, quando esta se move em torno do seu eixo imaginário de Oeste para Este.

Sentido retrógrado – é o sentido do movimento aparente do Sol e das estrelas, criado pela sensação da sua deslocação de Este para Oeste.

O movimento aparente do Sol


O movimento aparente das estrelas é assim chamado porque não é real, é apenas uma consequência do movimento de rotação da própria Terra.


O movimento aparente do Sol permite a orientação durante o dia.
O Sol nasce num ponto do horizonte que é aproximadamente o ponto cardeal Este.
Quando o Sol atinge a altura máxima é meio dia solar.
Ao meio dia solar, se se estiver virado para o Sol:
- à frente é ponto cardeal Sul (S)
- atrás é o ponto cardeal Norte (N)
- à direita é o ponto cardeal Oeste (O)
- à esquerda é o ponto cardeal Este (E)


A sucessão dos dias e das noites


A sucessão dos dias e das noites é devida ao movimento de rotação da Terra



Duração dos dias e das noites

A duração do dia e da noite depende da região do planeta onde se vive e, consequentemente, da estação do ano em que nos encontramos.





A duração do dia e da noite depende mais precisamente da latitude do lugar! (de acordo com a figura que se segue).




Só no equador é que os dias e as noites têm a mesma duração durante todo o ano (cerca de 12 horas).